quarta-feira, 12 de outubro de 2016

Fatores que evidenciam a evolução celeste com Mano Menezes

O técnico Mano Menezes retornou ao Cruzeiro em 26 de Julho de 2016, após um semestre trabalhando na China, mais especificamente no  Shandong Luneng. Desde então, o Cruzeiro era dirigido pelo português Paulo Bento, que já havia trabalhado inclusive na seleção portuguesa.
Com o treinador estrangeiro, o time azul obteve um aproveitamento de cerca de 41 %, foram seis vitórias, três empates e oito derrotas no campeonato brasileiro. Desempenho aquém de um time que em 2013 e 2014 se tornara bi-campeão brasileiro. Analisando tal campanha, chama-se atenção principalmente o desempenho defensivo da equipe, em 15 jogos, a equipe sofreu nada menos que 26 gols, acarretando em uma média de 1,73 gols por partida.
A chegada de Mano trouxe ao time da Toca  novas expectativas : sair da zona de rebaixamento e se possível obter uma melhor classificação no campeonato, como ocorrido em 2015. Na época, o clube também era dirigido pelo treinador, e acabou terminando na oitava colocação. Não abdicando do Campeonato Brasileiro, o Cruzeiro busca também o penta campeonato da Copa do Brasil.
Alguns fatores já comprovam comprovam e explicam certa evolução, após a chegada do novo treinador, confira:
Com Mano Menezes, o time ganhou uma dupla de zaga titular, desde que chegou, o treinador utilizou sempre que possível Manoel e Bruno Rodrigo, com os dois foram 13 gols sofridos em 10 jogos, média de 1,3 gols por partida.
Após a suspensão de Manoel por quatro jogos na derrota contra o São Paulo, Léo ganhou a titularidade, a nova dupla de zaga melhorou ainda mais o sistema defensivo da equipe. Em 4 jogos foram 4 gols sofridos, com média de 1 gol por partida sofrido. Sendo nos últimos dois jogos pelo Brasileiro, contra Grêmio e Ponte Preta, o Cruzeiro não levou gols.
O desempenho em casa também melhorou, antes da chegada de Mano, o Cruzeiro detinha a pior campanha como mandante do campeonato, atrás até mesmo do América-MG, lanterna da competição. Desde sua chegada, o clube alcançou pouco mais de 70% de aproveitamento, jogando no Mineirão. Em oito jogos, foram 5 vitórias, 2 empates e apenas uma derrota ( diante do Botafogo ).
Outro aliado importante do time na reta final de competição, têm sido a torcida. No momento, o time possui a quarta melhor média de público do Brasileiro, são 23,695 pagantes em média por jogo até aqui. Ou seja, a torcida promete não abandonar o time, mesmo com a ruim campanha, tem comparecido e sido elemento importante para a virada de comportamento.
Peças de reposição: essa têm sido uma das palavras chave para a manutenção dos bons resultados do Cruzeiro. Isso porque, ao longo da temporada, várias baixas no elenco foram constatadas devido a lesões. Por exemplo, a equipe já perdeu este ano os meias: Marcos Vinicius, Alisson, Élber, Alex, Ariel Cabral e Henrique. Com exceção do primeiro, todos os outros já estão disponíveis para jogar no momento. Entre os nomes de destaque ainda em recuperação estão: Dedé (zagueiro), Judivan (atacante), Fábio (goleiro ) e Mayke (lateral). Por outro lado, sem tais jogadores quem tem entrado vêm ajudado a equipe a melhorar o desempenho. Rafael (goleiro), Ezequiel (lateral ), Léo (zagueiro), reservas em suas posições, ajudaram por exemplo a equilibrar a defesa celeste, que hoje sofre bem menos gols que no primeiro semestre do ano.

Assim como em 2015, o treinador celeste mantém o bom trabalho feito e permite com que o torcedor ainda sonhe com algo mais em 2016. Pensando que, de acordo com os números levantados por especialistas, 45 pontos são suficientes para se livrar do rebaixamento, faltam apenas seis em oito jogos a serem disputados. Uma tarefa plenamente possível, já que  atravessa um bom momento, principalmente jogando dentro de casa, onde tem o apoio de seu torcedor.
A Copa do Brasil também é um sonho real, tendo perdido o primeiro jogo jogando em SP contra a equipe do Corinthians, uma vitória simples por 1 a 0, garante o Cruzeiro nas quartas de final da competição.

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